Campanha Bocha Olímpica

Objetivo: Tornar a bocha um esporte Olímpico em 2016, nas Olimpíadas do Rio.

Como: O Brasil, por ser país sede, pode apresentar modalidades de esportes para integrar a Olimpíada.

Existe ao longo da história o desejo de bochófilos do mundo todo em tornar a bocha um esporte olímpico. Como a bocha preenche todos os requisitos das necessidades olímpicas, a Confederação Brasileira de Bocha e Bolão e as Federações dão início a uma campanha de assinaturas para solicitar ao Comitê Olímpico Brasileiro que torne realidade essa manifestação popular. Objetivo Por ser um esporte popular, as entidades vão solicitar audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pedir seu apoio.

A meta é chegar a um milhão de assinaturas.

Os abaixo-assinados serão entregues ao Comitê Olímpico Brasileiro e ao Presidente da República.

Nós apoiamos a Campanha e estamos junto nessa conquista




 Bocha no Paraolímpico

A bocha estreou no programa paraolímpico oficial em 1984 na cidade de Nova Iorque, com disputas individuais no feminino e masculino. Em Atlanta (1996), foi incluído o jogo de duplas. A primeira medalha paraolímpica brasileira veio no Lawn Bowls, um tipo de bocha na grama. Róbson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos “Curtinho” ganharam uma prata em 1972, nos Jogos de Heidelberg, Alemanha.
            Competem na bocha paraolímpica, paralisados cerebrais severos que utilizem cadeira de rodas. O objetivo do jogo é lançar bolas coloridas o mais perto possível de uma bola branca chamada de “jack” (conhecida no Brasil como “bolim”). É permitido o uso das mãos, dos pés ou de instrumentos de auxílio para atletas com grande comprometimento nos membros superiores e inferiores. Há três maneiras de se praticar o esporte: individual, duplas ou equipes.
            Antes de começar a partida, o árbitro tira na moeda (cara ou coroa) o direito de escolher se quer competir com as bolas de couro vermelhas ou azuis. O lado que escolhe as vermelhas inicia a disputa, jogando primeiro o “jack” e uma bola vermelha. Depois é a vez da bola azul entrar em ação. A partir de então, os adversários se revezam a cada lance para ver quem consegue posicionar as bolas o mais perto possível do “jack”. As partidas ocorrem em quadras cobertas, planas e com demarcações no piso. A área do jogo mede 6m de largura por 12,5m de comprimento.
            Para ganhar um ponto, o atleta tem de jogar a bola o mais próximo do “jack”. Caso este mesmo jogador tenha colocado outras esferas mais próximas do alvo, cada uma delas também vale um ponto. Se duas bolas de cores diferentes ficam à mesma distância da esfera branca, os dois lados recebem um ponto. Vence quem acumula a maior pontuação.
            As partidas são divididas em “ends”, que só terminam após todas as bolas serem lançadas. Um limite de tempo é estabelecido por “end”, de acordo com o tipo de disputa. A contagem começa quando o árbitro indica quem fará o lance até quando a bola pára. Nas competições individuais, são quatro “ends” e os atletas jogam seis esferas em cada um deles. Nas duplas, os confrontos têm quatro partes e cada atleta tem direito a três bolas por período. Quando a disputa é por trios, seis “ends” compõem as partidas. Neste caso, todos os jogadores têm direito a duas esferas por parte do jogo.
            No Brasil, a bocha é administrada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE).

Classificação
Os jogadores podem ser classificados em quatro classes:
  • BC1: Tanto para arremessadores CP1 como para jogadores CP2. Atletas podem competir com o auxílio de ajudantes, que devem permanecer fora da área de jogo do atleta. O assistente pode apenas estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola a pedido.
  • BC2: Para todos os arremessadores CP2. Os jogadores não podem receber assistência.
  • BC3: Para jogadores com deficiências muito severas. Os jogadores usam um dispositivo auxiliar e podem ser ajudados por uma pessoa, que deve permanecer na área de jogo do atleta mas deve se manter de costas para os juízes e evitar olhar para o jogo.
  • BC4: Para jogadores com outras deficiências severas, mas que não podem receber auxílio.

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